Aprovada em agosto de 2018 e implementada a partir do primeiro semestre de 2021, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) já faz parte da rotina das organizações e dos cidadãos.
Era necessário, de fato, garantir a privacidade num novo cenário, marcado pela digitalização acelerada dos canais de relacionamento com os usuários de serviços e consumidores de produtos. A maneira como as informações seriam armazenadas e preservadas mudou, e era fundamental evitar que brechas legais facilitassem seu compartilhamento indevido.
Impacto da LGPD no Setor de Saúde
Com a lei devidamente implementada e inserida na rotina das organizações, já é possível identificar de que formas o setor de saúde se adaptou e fortaleceu os cuidados com a segurança dos dados dos clientes – afinal, são informações estratégicas e de enorme importância para as empresas e os pacientes, estejam eles em plataformas digitais ou físicas.
No caso específico do atendimento em saúde, a LGPD proporcionou uma série de mudanças que desafiaram as empresas do setor a garantir a confiabilidade dos contatos realizados em plataformas online. Conheça agora três novas rotinas implementadas desde então.
Novas Rotinas Implementadas no Setor de Saúde devido à LGPD
1. Cuidado com o consentimento
Ficou reforçado para o setor o conceito de posse dos dados sensíveis: eles pertencem aos pacientes, que precisam consentir o compartilhamento devidamente informados a respeito da forma como as informações vão ser utilizadas. A prática gera novos cuidados a respeito da troca de informações entre diferentes equipes médicas, por exemplo.
2. Fortalecimento das conexões com terceiros
As obrigações da LGPD se aplicam a toda a cadeia de saúde, que é extensa e abrange desde clínicas e consultórios até laboratórios e hospitais. Garantir que todos estejam alinhados e comprometidos é crucial para que toda a cadeia de valor permaneça que preserve o sigilo de dados, diferenciando os sensíveis dos que podem ser compartilhados.
3. Adoção do prontuário eletrônico
Na sequência da aprovação da LGPD, foi aprovada também a Lei do Prontuário Eletrônico do Paciente, que apoia e orienta o trabalho dos profissionais de saúde no manuseio e no armazenamento das fichas de todo paciente. Dessa forma, a LGPD alcança a rotina das organizações, direcionando, de forma objetiva, a maneira como os dados precisam ser gerenciados.
4. Atendimento cada vez mais qualificado
A gestão de dados dos pacientes começa pelos canais de atendimento. É com base em uma comunicação eficiente e bem gerenciada que as empresas do setor garantem que seus pacientes sejam bem cuidados. Por isso, na mesma medida em que é preciso garantir o contato mais rápido e eficaz, também se faz necessário gerenciar riscos relativos à LGPD.
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