Nenhum outro ramo da economia vem investindo tanto em Inteligência Artificial (IA) quanto o setor de saúde. A informação consta do relatório “Artificial Intelligence Index Report 2023”, produzido pela Universidade de Stanford.
Foram dedicados US$ 6,1 bilhões em projetos envolvendo IA, à frente até mesmo dos campos de processamento de dados e das fintechs. No ano anterior, Health já havia liderado as iniciativas em desenvolvimento, baseado em recursos envolvendo a tecnologia.
Quatro desafios no Brasil
Em outras palavras, como aponta o levantamento “Perspectiva global para o setor de Saúde 2024”, da Deloitte, “prevista para desempenhar um papel fundamental na racionalização dos processos de cuidados de saúde, a IA promete precisão e eficiência desde a administração, às operações, à cadeia de abastecimento e ao atendimento ao paciente”.
O trabalho aponta que o país gasta aproximadamente 9,3% de seu Produto Interno Bruto (PIB) em saúde, totalizando cerca de R$ 800 bilhões. Ainda assim, o setor experimenta uma série de dificuldades.
- Disparidades regionais e desigualdades: a oferta de serviços é desigual, com variações significativas entre regiões, estados e até mesmo cidades e bairros.
- Envelhecimento populacional e obesidade: é provável que 41% dos adultos brasileiros sejam considerados obesos até 2035, um fator que, somado ao aumento da idade média da população, que atualmente está em 75,5 anos e deve alcançar 81,3 anos em 2050, pressiona a categoria.
- Aumento de beneficiários da Saúde Suplementar: a consultoria aponta que 4 milhões de brasileiros passaram a fazer parte do sistema de saúde suplementar nos últimos três anos, mesmo período em que os gastos aumentaram.
- Sinistralidade e desafios financeiros: a sinistralidade, indicador importante, permanece elevada, atingindo até 90% em alguns momentos.
A questão da sustentabilidade financeira em saúde é agravada pelos altos custos operacionais. São desafios que podem ser encarados com a IA.
Múltiplos usos da IA em saúde
Enquanto continuam apostando em caminhos inovadores para o uso da IA, especialmente para os profissionais de linha de frente, a ferramenta já atua de forma decisiva no suporte de uma série de rotinas. É especialmente útil para:
- Melhorar a velocidade e a precisão do diagnóstico;
- Ampliar a agilidade para fazer a triagem de doenças a partir dos sintomas apresentados;
- Auxiliar diretamente na consulta clínica, com orientações para a equipe médica baseada na análise rápida de milhares de casos semelhantes;
- Fortalecer a pesquisa em saúde e o desenvolvimento de medicamentos, agilizando os testes clínicos;
- Apoiar as intervenções de saúde pública, melhorando a capacidade das instituições de reagir a epidemias e surtos.
Do ponto de vista da gestão, a IA também é fundamental para:
- Fortalecer processos internos das empresas nos mais variados setores, de contabilidade a Recursos Humanos;
- Proporcionar uma capacidade inédita de agir com eficiência e o melhor custo-benefício para cada perfil;
- Facilitar o apoio preventivo, que evita a incidência de doenças graves, levando qualidade de vida às pessoas e redução de custos para as organizações;
- Melhorar exponencialmente a capacidade de orientação a estes clientes, facilitando o acesso aos serviços e produzindo insights valiosos para os negócios.
Três resultados inovadores
Alguns destes usos já estão sendo implementados, mesmo que em escala inicial. Conheça quatro caminhos que Health já vem seguindo.
1. Apoio para a radiologia:
Quando um técnico de laboratório produz um exame, ele é compartilhado digitalmente com o médico, que recebe um laudo prévio, produzido por IA, com sugestões e recomendações. A ferramenta identifica, por exemplo, dados que estão fora dos padrões considerados saudáveis. O profissional, assim, pode tomar decisões mais eficientes e bem fundamentadas.
2. Diagnósticos mais ágeis:
Desenvolvida no Brasil durante a pandemia, uma solução que cruza informações de cada enfermo se mostrou capaz de apontar os casos de maior probabilidade de contaminação por Covid-19, o que ajudou a priorizar recursos, como exames, podendo ser aplicada para uma série de outras doenças, especialmente as contagiosas.
3. Assistência inteligente:
O uso da IA para facilitar o agendamento de consultas e exames já é uma realidade, mas avança para ir muito além. A interação pode ser incrementada, por exemplo, informando que determinado laudo já está pronto, ou reforçando a necessidade de marcar o retorno ao médico, de forma que o paciente seja bem acompanhado e tenha incentivos para focar na prevenção.
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