Em um ano, mais de 30 milhões de atendimentos médicos foram realizados à distância no Brasil. Os dados constam de um levantamento realizado pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), entidade que representa as operadoras de assistência médica e odontológica. A telemedicina foi definitivamente regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em 2022, depois de ter sido autorizada, de forma emergencial, durante a pandemia de Covid-19.
De 2020 a 2022, foram realizadas 11 milhões de consultas remotas, enquanto o governo federal previa investir R$ 460 milhões em projetos digitais para ampliar o alcance destes serviços no setor público. Dos primeiros dois anos para 2023, o número de consultas saltou 172%.
O teleatendimento oferece uma série de vantagens. Entre elas, menos tempo de espera e acesso a partir de áreas remotas para especialidades, muitas vezes, não disponíveis presencialmente na região, além de acompanhamento constante, que possibilita maior controle sobre casos que demandam ações preventivas, como hipertensão e diabetes.
Existe, inclusive, a possibilidade de fazer o acompanhamento dos exames laboratoriais, que também podem ser compartilhados entre especialistas, via internet, com segurança, respeitando a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
Essa é uma tendência expressiva em termos globais: de acordo com um estudo da Juniper Research, o número de teleconsultas realizadas no mundo deverá chegar a 765 milhões em 2025, um crescimento de 80% em relação aos 422 milhões de interações em 2021. Para acompanhar este movimento, é preciso avançar nas pautas de inovação dentro das organizações.
Como implementar a teleconsulta?
Para clínicas, consultórios e centros médicos, adotar a telemedicina em larga escala demanda um processo de adaptação. Ele passa por seis estágios:
1. Planejamento:
Tudo começa com uma avaliação da infraestrutura do consultório, que precisa incluir conectividade de ponta, estável e confiável, além de computadores com câmeras e microfones de qualidade. É importante que os profissionais atuem com conforto e que os dados gerados pela interação sejam preservados com segurança.
2. Atenção ao espaço:
Planos de fundo personalizados ou espaços decorados de forma a transmitir o aspecto de um consultório, são importantes. O profissional também precisa se vestir de maneira adequada e contar com iluminação correta, além de utilizar mesas e cadeiras que proporcionem conforto para as sequências de atendimentos.
3. Definição da plataforma mais adequada:
O software utilizado para fazer a interação entre pacientes e médicos precisa ser estável e de difícil acesso a possíveis criminosos virtuais. Para os profissionais de saúde, tanto quanto para as pessoas que entram em consulta, o uso precisa ser intuitivo e simples, de modo a garantir a melhor experiência para todos os participantes do processo.
4. Treinamento e adaptação:
Antes da primeira consulta, é importante que os envolvidos, especialmente os médicos, utilizem a plataforma no formato de teste e sejam treinados a respeito das formas de salvar os conteúdos ou acessar com facilidade as ferramentas de geração de receitas médicas disponibilizadas online.
5. Aperfeiçoamento contínuo:
Tanto as plataformas quanto o próprio trabalho dos profissionais de saúde podem ser melhorados a partir da experiência. É importante que, com frequência, as pessoas que utilizam o sistema apontem situações de possível melhoria. Realizar pesquisas com os pacientes, de forma a ouvir a avaliação deles sobre o serviço, é fundamental.
6. Ancorar o serviço no melhor atendimento:
Toda a interação que envolve a teleconsulta pode, e deve, contar com o suporte de um serviço de atendimento qualificado, que garanta as melhores condições para agendamento e para o pós-atendimento, com os retornos, dúvidas e reclamações esclarecidos. O relacionamento com os clientes de saúde vem evoluindo rapidamente e é crucial para o sucesso do setor.
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