Depois do salto realizado em 2020, o e-commerce segue em franca expansão no Brasil. De acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), as vendas online deverão atingir um faturamento de R$ 205,11 bilhões em 2024, representando um aumento de 10,45% em relação ao ano anterior. Só em 2023, o número de pedidos no e-commerce superou os 395 milhões, com 87 milhões de compradores online.
Para os próximos anos, a expectativa é de crescimento contínuo, com o faturamento alcançando R$ 277,81 bilhões em 2028, ano em que o total de pedidos deverá chegar a R$485,28 milhões e o de consumidores, 107,84 milhões.
Não só o volume de vendas e a quantidade de usuários tem aumentado, como o e-commerce vem caminhando na direção de conquistar a satisfação dos consumidores. De acordo com um levantamento publicado em maio de 2023 pelo Buzzmonitor, as pessoas veem no frete e na entrega motivos de descontentamento, assim como consideram o pós-venda insatisfatório. Com relação aos canais de preferência, o WhatsApp registra 91% de elogios, enquanto os sites recebem críticas em 19% dos casos.
O setor de Health pode se beneficiar desta estratégia de vendas, que ganha importância maior diariamente. O mercado de saúde ajudou, aliás, a impulsionar o e-commerce logo no início da pandemia, com um salto importante na venda à distância de medicamentos e produtos de higiene. Desde então, segue com condições de avançar, tanto no acesso ao consumidor final quanto na comercialização B2B.
Quatro vantagens de vender produtos de saúde online
1. Alta frequência de compra:
Entre medicamentos de uso contínuo a produtos importantes para a rotina dos consumidores, de cremes dentais a fraldas, as farmácias e os demais estabelecimentos comerciais do setor contam com uma base capaz de se beneficiar da entrega a distância – inclusive nos casos de pessoas com dificuldades de mobilidade.
2. Facilidade para o envio:
Diferentemente de outros setores da economia, em saúde, no geral, os produtos comercializados são leves e pequenos, embalados em pacotes e caixas de dimensões menores. Com isso, a entrega fica agilizada, assim como é possível encontrar formas de baratear o frete de forma significativa.
3. Capacidade para fidelizar clientes:
Um e-commerce eficiente, atrelado a um canal de atendimento ao consumidor que se mostre ágil e proativo, tem a capacidade de reforçar o vínculo com os clientes – que, de outra forma, talvez procurassem a loja física mais próxima de onde estão no momento, sem favorecer uma marca específica.
4. Facilidades para o pagamento:
A possibilidade ofertar a cobrança de forma recorrente proporciona um novo grau de acesso ao consumidor, que assim passa a contar com uma nova forma de comodidade. A estratégia também tende a reforçar a fidelização, já que a entrega programada se dá sempre com o mesmo fornecedor.
O e-commerce participa do movimento de digitalização do setor
O cenário é de grandes transformações em saúde, com o envelhecimento médio da população: se atualmente são 32 milhões de idosos no Brasil, um crescimento de 57,4% em 12 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2050 serão 66 milhões de pessoas com mais de 65 anos, ou 30% do total de moradores do país. Assim, se fortalece a tendência do aumento da demanda por serviços qualificados, personalizados e preditivos, a digitalização do atendimento já se aplica a uma série de situações.
Desde a regulamentação da telemedicina, por exemplo, é possível realizar uma consulta a partir de qualquer lugar e produzir uma receita digital, que por sua vez pode ser compartilhada com uma farmácia de confiança e capaz de fazer a entrega por delivery. Tudo isso sem sair de casa, ou do escritório, no caso de quem segue trabalhando de forma presencial.
A solicitação de consultas também se tornou acessível na palma das mãos, por meio de aplicativos dos hospitais e dos centros clínicos. Os laboratórios, agora, enviam os resultados de exames de forma digital. Eles são, eventualmente, compartilhados com equipes médicas, seguindo as normas da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), o que favorece uma abordagem proativa para pacientes em situação de risco.
Lembrando que, de acordo com a determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), uma loja virtual do setor de saúde precisa ter obrigatoriamente uma loja física e um farmacêutico à disposição para tirar dúvidas. Em geral, medicamentos com tarjas só podem ser vendidos em espaços físicos, porque a prescrição médica deve ficar retida – algumas farmácias realizam a venda online, mas exigem o envio da receita, ou a retirada do medicamento em loja física. Além disso, existe uma série de regras para a publicidade dos produtos.
A Voxline é especialista em experiência do consumidor
As vendas online em Health podem ser apoiadas pelo suporte de uma empresa especializada na experiência do consumidor, como a Voxline. Com mais de 40 clientes no portfólio, incluindo grandes players do setor de saúde, a empresa tem mais de 20 anos de experiência no desenvolvimento de soluções em atendimento, incluindo gestão de farmacovigilância (níveis 1, 2 e 3), reclamações técnicas, suporte a representantes, gestão e logística, telemedicina e programa de acolhimento e acompanhamento de pacientes crônicos.
A Voxline acredita em prover soluções eficientes e inovadoras, integrando pessoas, processos e tecnologia, de forma a viabilizar o crescimento com desenvolvimento sustentável de seus clientes. Suas ações customizadas de acordo com as demandas de cada empresa fortalecem a reputação das marcas, especialmente, num setor em que a agilidade no atendimento pode salvar vidas.
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